Estamos no mês de setembro e precisamos falar sobre saúde mental. Este mês, celebrado com a cor amarela, surgiu da necessidade de promover a valorização à vida. O Brasil enfrenta o importante desafio de falar sobre suicídio e pensar ações pontuais para reduzir a situação. É preciso falar sobre depressão, carências afetivas e relacionais.
Enquanto escrevia, fiquei me perguntando sobre o que pode auxiliar na proteção de quem enfrenta estas dificuldades…Quase todo mundo que conheço, sofre, sofreu ou sofrerá com dores emocionais ou problemas associados. No entanto, isso não precisa ser ruim. O que nos protege de não adoecer com tais experiências é a forma como lidamos e com quem contamos.
Muitas vezes encaramos como sinais de fraquezas a exposição de nossas dores. Ou, julgamos a nossa dor inferior/menos importante do que tantas dores por aí. Ou, culturalmente pensamos que o correto é ser forte, viver no racional e evitar emoções.
Os estudos em Psicologia e a prática de psicoterapias têm demonstrado que conhecer e entender sobre as próprias emoções e, também a dos que nos cercam, nos torna mais flexíveis para pensar estratégias diante dos problemas. Portanto, reavalie como você se relaciona com cada uma das emoções – tristeza, raiva, nojo, vergonha – e, experimente não evitar tais sentimentos. Permita-se extravasar, buscar pessoas que você confie para falar do que incômoda. Redes de apoio devem primar pelo saudável, não-violência e proximidade. Quando esta rede encontra-se desalinhada aos seus propósitos, busque psicoterapia. Com um psicólogo você poderá reavaliar caminhos, desenvolver habilidades e lidar com suas emoções.
De setembro a setembro, precisamos valorizar a vida!